terça-feira, 7 de abril de 2009

O teto do mundo
Chega assim de leve
Apossa-se do que é seu
Desvenda os mistérios do breu
Ilumina o teto do mundo
Do que é feito o azul do céu?
Senão de mim de você imersos no azul profundo
Da dor que tenho faço o meu altar
O amor o meu lema minha oração
Deito no colo da inquietação
Que me joga pro alto
No olho do furacão
Sinta também esta revolução
De cegos da carne
Que enxergam com outra visão
É só pra quem sabe amar
Que o medo que tenho
Não obscureça as retinas
Que me impeçam de enxergar
O que se avizinha
Amanheci em mim mesmo
Acordei de um sono profundo
Que as palavras proferidas ao vento
Nos façam enxergar além do mundo.
(Ricardo)

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