quinta-feira, 7 de maio de 2009

Horas são

Horas vem, horas vão, oração
Noite fria, lua vazia, vento são
Sinto a brisa, uma velha amiga, afaga com a mão
Aquebranta o meu pranto, me veste com o seu manto da anunciação
Quem eu sou?
Para onde vou?
A fé sustenta a minha aflição
Me perco nos meus desatinos
Me reencontro nos cantos escondidos
Da minha essência em ascensão
A madrugada é o leito dos sonhos perdidos
Recônditos benditos
Levanto a poeira e me encontro na multidão
Horas vem, horas vão, horas são
Passarada anuncia uma nova estrada, uma nova direção
Noite vai e as estrelas caem, como folhas ao chão
Faça como o Sol, que ao vencer a noite, afasta a escuridão.
(Ricardo)


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