segunda-feira, 1 de junho de 2009

A arvore do bem e do mal

Centelhas de luz se desprendem do todo
Várias vozes nadando contra a corrente, tentando se libertar de si mesmos em um mar de lodo
Mascaras de ilusão deturpam e ofuscam a visão
Olhando para o espelho não consigo enxergar os meus olhos
As janelas da alma estão fechadas com tabuas fixadas a marteladas
Esqueço de mim mesmo, me abandono em um mundo que não conheço
Tentam a todo custo me resgatar, mas a disposição interior é frágil e sempre me perco
A minha frente encontro a arvore do bem e do “mal”
Qual fruto me pertence?
Talvez todos
A dor me ensina o valor de cada lágrima
E como uma pedra bruta, brilha após ser lapidada
Sou o meu próprio carcereiro e contemplo as mazelas da humanidade
As duras penas me reconheço, me encontro no outro e abro as portas para uma nova morada
Deixo para trás a arvore e as frutas, pego as minhas malas e finalmente volto pra casa.
(Ricardo)

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